[ breviário de decomposição ]

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Um amigo aniversariante

Hoje é aniversário de um antigo amigo meu, o Filho. Vandevino Fillho, filho de Valdevino Neto. Ele mora em Recife (PE). Depois de alguns anos reecontrei-o mês passado numa viagem de que fiz pra lá. Grande Filho, batalhador, com muita história de vida. Ele é um vencedor. Há cerca de... deixe-me ver... acho que faz uns doze ou treze anos mais ou menos, ele sofreu um acidente de automóvel. Ficou paraplégico. No ocorrido seu irmão - mais novo, não lembro o nome dele - morreu. Haviam outras pessoas no carro. A irmão dele se quebrou toda, Valdilene (acho que esse é o nome dela), mas ficou bem, penso eu. Fora essa vez, encontrei-o apenas uma vez, quando aproveitei pra lhe fazer uma visita. Isso foi em 1997 ou 1998, mais ou menos. Ele morava lá desde o colegial. Estudáva-mos juntos desde a 5ª Série, ou seja, 1985. Ficamos amigo a partir do ano seguinte a esse, quando minha família mudou-se do bairro Piranga para Maria Goretth, em Juazeiro, interior da Bahia. Ficamos muito amigos então, pois morávamos bem perto, ele na rua vizinha à minha. Íamos juntos para o Colégio (Dr. Edson Ribeiro). Estudávamos juntos. Íamos juntos para as aulas de eduação física, pelas manhãs, duas ou três vezes por semana. Bons tempos aqueles... Ano passado, no dia do seu aniversário, deu-me do nada uma ânsia de tentar reecontrá-lo. Eu já estava morando aqui em Brasília (DF). Tentei localizar amigos comuns, mas não consegui. Então passei a pesquisar na internet... E consegui! Descobri que ele havia passado num concurso para auditor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. Esse concurso ocorreu em fins de 2004. Me inscrevi para os cargos de procurador e consultor jurídico dele, mas não consegui. Liguei pra lá e bingo! Ele já havia tomado posse. Consegui falar com ele, conversamos bastante, perguntamos por amigos comuns, pusemos o papo em dia, descobri que ele havia se casado (com uma louca, disse ele, por aceitar a sua condição de portador de necessidade especial). Quando liguei há pouco pra ele, estava no shopping, comprando um presente que a sua esposa mandou escolher. Naturalmente estava acompanhado por ela. Bom amigo! Bom Filho...