[ breviário de decomposição ]

terça-feira, 23 de maio de 2006

Prenúncio de uma morte anunciada

Neste exato momento o meu estado de espírito está péssimo. Estou me sentindo um quase monte de lixo. O quase, como vocês podem perceber, fica por conta de uma réstia de auto-estima, decorrente da consciência (= aceitação) da causa do que está me motivando a ficar assim... Fica muito, mas muito difícil mesmo, tentar alcançar algum resultado prático em nossas ações, por melhor que elas sejam ou por melhor que seja o nosso intento, quando se pretende remendar as coisas e alguém, de quem diretamente depende o resultado de nossas tentativas, não o quer. Vivo esse dilema, esse non sense, num moto-contínuo sem fim... Mas depois de algum tempo e de algumas quedas (várias, na verdade), de certo modo me sinto, sim, mais forte e preparado para lidar com essa situação, ou melhor dizendo escrevendo, com os efeitos nesfastos dela. E também com o que se esperar de tudo isso... Recordo aqui o aforismo "Na escola bélica da vida", do Crepúsculo dos Ídolos (Friedrich Wilhelm Nietzsche, 15.10.1844-25.08.1900): "O que não me mata me torna mais forte". Que assim o seja.