[ breviário de decomposição ]

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Reencontro(s)

Um reencontro. Isso mesmo, um reencontro... Talvez mais até do que o título deste post possa sugerir... Somente na última sexta-feira (18.08) houve disponibilidade para almoçar com minha ex. Havíamos combinado que isso ocorreria no início da semana para discutirmos alguns assuntos pendentes. Nos encontramos no Talher Brasil e, meio que reticente, expus a situação e chegamos a um consenso com relação a uma necessária prestatividade para ela. Finda a longa conversa, na qual dexei absolutamente claro o ônus que recaía sobre ela por ter tomado aquela decisão de me deixar e também que apesar de tudo (inclusive dos acidentes de percuso...) não guardei qualquer ressentimento dela (pelo contrário, de certo modo...) deixei-a em sua casa (pela primeira vez ela me mencionou onde ficava). Em algum momento combinamos de almoçar juntos no fim de semana. Isso só ocorreu no domingo, porque no sábado ela estava indisposta. Desde o fim de semana anterior estava morrendo de vontada de ir ao Outback, no Parkshoping. Mas daquela vez lá estava apinhado de gente (era o Dia dos Pais). Sorte grande, pois neste domingo havia lugar de sobra. Almoçamos, conversamos, nos divertimos um pouco como não ocorria há tempos... Ela acabou mais uma vez me convidando para conhecer a sua kit. Lembro-me da da primeira vez ela não havia ainda saído de casa e me recusei. Era compreensível... Na sexta, ela reiterou o convite e me lembro de ter aquiescido vagamente, sem entusiasmo. Mas estava me sentido bem, de alma limpa e pura, e por isso não vi nenhum problema em ir. Já era mais para fim de uma tarde muito quente e seca (a umidade do ar aqui em BSB está a níveis desérticos!). O local é relamente pequeno, mas muito aconchegante. Ficou lindo, pois ela tem um bom gosto com decoração e sabe o que faz. Ela soube ainda me deixar bem à vontade, conversamos calmamente deitados no sofá, vendo o jogo que passava na TV (nem lembro mais qual era... rs). Com um olhar meio que malicioso (no bom sentido, entendam) ela me fez um carinho e me tascou um beijo (!). Alías, um não: um monte! Havíamos proposto continuar amigos, mas "que amiga lhe faria isso?", ela perguntou naquele instante... Somente você, meu anjo... Somente você... É, não deu pra segurar muito não... Ante a minha reação de surpresa, ela ainda questionou: "Você não quer?"... Ora, o sentimento superou (e muito) a razão e não pude resistir (quem resistiria?)... Permiti-me ficar com a minha ex. Quem diria??? Momentos antes, deitado no sofá, recebendo um leve afago carinhoso percebi que aquilo poderia acontecer... e secretamente desejei que sim, embora confusamente também relutasse... Trocamos carícias (ela estava "naqueles dias"), e entre sussuros de prazer e gozo ela me confessou sentir saudade... Putz!... É difícil controlar o sentimento, o desejo... E como! Por alguma razão me sentia deslocado, distante... Afinal de contas, pesei, estava de alguma forma "traindo" a minha atual "ficante" com a minha ex... Situação de certa forma constrangedora; pelo menos para mim estava sendo... Por isso não fiquei muito à vontade... Depois dormimos um pouco, tomei um banho e descemos para comprar uma pizza. Jantamos em casa (dela) e lá pelas 23:00h fui pra casa dormir... Não tive cara para falar e muito menos estar com a Letícia nesse dia... Tanto que ontem deixei o celular o dia todo desligado. Somente à noite quando estava chegando no médico para levar os resultados dos meus exames foi que liguei o danado e quase que imediatamente a Letícia telefona! Como estava atrasado somento após a consulta retornei a ligação... Conversamos um bocado, escondi as razões do meu sumiço naqueles dias, fiquei de ligar pra ela hoje. Mas não liguei... Tive um dia super-puxado no trabalho. E que dia! Não quis ligar agora à noite poque pensei estar ela eu aula se assim o fizesse poderia atrabalhar de alguma forma, coisa que não quero. Até agora ela não ligou, embora haja um registro de que ela me telefonou no meio da tarde... Vamos ver o que acontece. A propósito, segundo meu cardiologista, meu estado de saúde é P-E-R-F-E-I-T-O!!! Colesterol, ok; coração, ok; pressão arterial, ok. A sucessão de mal-estar que vinha sentido era fruto do estresse, tanto do trabalho quanto da vida pessoal de então. #