Solidão, solitud.
Da varanda do meu apartamento observo a réstia da chuva que aos poucos se esvai. O céu clareia, apesar da noite. O vento frio me espanta o sono. Pensamentos vêm e vão... Não me resta mais nada: nem amor, nem ódio, nem mágoa, nem ressentimentos. Apenas a solidão insistentemente teima em me acompanhar, passo-a-passo, sempre. Que restará de mim ao final de tudo isso? - penso eu, preocupado. Não me vem qualquer resposta, somente o vago eco do silêncio da madrugada martela meus pensamentos. #
3 Comments:
Tão belo, tão triste...
Já leste o Autran Dourado?
Abraços
By Lu, at terça-feira, 10 de outubro de 2006 às 15:13:00 BRT
Lu, até este momento não... Mas, curioso como sou, não resisti à tentação, pesquisei um pouco e resolvi ir de imediato à Livraria Cultura fazer uma "festinha"... Levei no balaio para casa, dentre outras preciosidades, duas obras do mineiro Autran Dourado: Ópera dos Mortos, de 1967, e... Solidão Solitude (!!!), de 1972. Para minha grande surpresa, o título que atribuí a este post é idêntico (com ligeira variação gráfica, de inspiração catelhana) ao daquele último livro... Coincidência, acaso...??? Nunca faria esse entelaçamento de situações se não fosse por instigação sua, garota! Por isso esse momento me está sendo muito especial... tão quanto você... Um beijo grande. ;0)
By Sandman of the Endless, at quarta-feira, 11 de outubro de 2006 às 22:44:00 BRT
Olá, garota!
Como você pôde ver, segui prontamente a sua dica... Ainda nesta semana começo a ler "Solidão...", basta apenas só concluir umas leituras de trabalho pendetes (muito chatas por sinal). Vamos coversando a respeito no curso da estória, ok? Quando à "Ópera...", é um livro aplaudido pela crítica, considerado uma das obras capitais do Autran.
Beijão para ti!
By Sandman of the Endless, at quarta-feira, 18 de outubro de 2006 às 01:00:00 BRT
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