[ breviário de decomposição ]

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Teste de conhecimentos após um breve período de mofagem


Ontem acordei às primeiras luzes de uma manhã chuvosa de domingo. Confesso que estava apreensivo, cansado... Fazia tempo que não me submetia a uma avaliação de conhecimentos. Aguardava-me uma saraivada de 100 balas: 10 de Direito Penal (questões 1-10), 10 de Processual Penal (11-20), 13 de Tributário (21-33), 10 de Previdenciário (34-43), 5 de Ambiental (44-48), 13 de Administrativo (49-61), 8 de Civil (62-69), 4 de Comercial (70-73), 10 de Processual Civil (74-83), 13 de Constitucional (84-96), 1 de Internacional Público (97) e 3 de Internacional Privado (98-100). Ufa! Seriam até 6 horas de prova, mas consumi esse tempo quase todo. Se estava irrequieto para a prova, imagem só o calvário que foi esperar até o início da noite de hoje para conferir o gabarito. Nesta noite não dormi nada. Passei-a na casa da Edilene (sim, ela mesma...). Mas estava completamente insone de asiedade, não conseguia me concentrar meu foco em nada. Sonhei alguma coisa relacionada à água, barco, sei lá... Não sei o que isso significa, mas havia esperança de que iria me dar bem nessa primeira fase. Estava enganado. Há pouco, enquanto confeira meus acertos e erros, constatei que mais do que nunca preciso realmente me preparar, estudar... E muito. A propósito, encontrei a foto aí em cima na net e me emocionei muito. É da antiga Estação Ferroviária de Piranga, lá na Bahia, no interior onde nasci. Vivi os 11 primeiros anos de minha vida naquele bairro, que leva o nome da velha Estação. Ao ver essa foto, só me vem à mente a imagem do meu querido avô materno, Seu José Sabino, o Zé do Vigia, numa referência ao seu pai, meu bisavô, que era vigia daquela Estação, que pertencia a uma companhia de trens chamada Leste. É a Estação da Leste! Meu avô, nascido em 1906, faleceu há alguns anos. Este ano, se vivo fosse, em dezembro ele completaria 100 anos! Clique aqui para acessar o link original da foto, captação poética da imagem feita por Carvalho Pinto. Parabéns, meu caro, e obrigado por me fazer recordar tão doce e prazeiroso momento de minha vida, de minha infância querida, que se perdeu no tempo... #