[ breviário de decomposição ]

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Filme: Gritos e Sussurros



Aproveitando o clima pós-vitória da Seleção Brasileira, valendo-me do início de noite murrenta, especialmente por estar abandonado (em todos os sentidos... já não agüento mais isso....), e assisti a Gritos e Sussurros (Viskningar och Rop), dirigido pelo mestre Ingmar Bergman. Filme excepcional. #

Mais DVDs

Ontem dainda pela manhã a Saraiva entregou os seguintes títulos:
- Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) - Direção: Stanley Kubrick - Com: Malcom McDowell, Patrick Magee, Adrienne Corri, Miriam Karlin;
- Ran (Ran) - Direção: Akira Kurosawa - Com: Tatsuya Nakaday "Hidetora", Akira Terao, Jinpachi Nezu, Daisuke Ryu, Mieko Harada, Yoshiko Miyazaki;
- O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby) - Direção: Roman Polanski - Com: Mia Farrow, ; John Cassavetes, Ruth Gordon, Sidney Blackmer, Maurice Evans, Ralph Bellamy;
- Último Tango em Paris (Last Tango in Paris) - Direção: Bernardo Bertolucci - Com: Marlon Brando, Maria Sneider, Maria Michi, Giovanna Galletti, Jean-Pierre Leaud, Massimo Girotti.

terça-feira, 20 de junho de 2006

Aqusição de novos títulos de DVDs

Acabaram de chegar, via Submarino, os seguintes títulos para integrar a DVDteca:

- Janela Indiscreta - GRACE KELLY & JAMES STEWART
- Sob o Domínio do Mal - LAURENCE HARVEY & JANET LEIGH & FRANK SINATRA
- Morte em Veneza -
- O Tesouro de Sierra Madre - Duplo - HUMPHREY BOGART
- Psicose - Edição Comemorativa - Duplo - ANTHONY PERKINS & JANET LEIGH

- Perdidos na Noite - DUSTIN HOFFMAN & JON VOIGHT
- A Lista de Schindler - Duplo -
- Intriga Internacional - CARY GRANT & EVA MARIE SAINT & MARTIN LANDAU & JAMES MASON
- Traídos pelo Desejo - JAYE DAVIDSON & MIRANDA RICHARDSON & STEPHEN REA & FOREST WHITAKER
- Cantando na Chuva - Edição Comemorativa 50 anos- Duplo - JEAN HAGEN & DONALD O´CONNOR & GENE KELLY & DEBBIE REYNOLDS
- Os Sete Samurais - TAKASHI SHIMURA & TOSHIRO MIFUNE
- Os Brutos Também Amam - ALAN LADD & JEAN ARTHUR & VAN HEFLIN
- Luz de Inverno - GUNNAR BJORNSTRAND & INGRID THULIN & GUNNEL LINDBLOM
- Quem Tem Medo de Virginia Woolf? - RICHARD BURTON & ELIZABETH TAYLOR
- Sonata de Outono - INGRID BERGMAN & LIV ULLMANN & LENA NYMAN

- Roma, Cidade Aberta - Edição de Colecionador -
- A Regra do Jogo - MARCEL DALIO & NORA GREGOR & ROLAND TOUTAIN
- Depois Daquele Beijo -

sexta-feira, 16 de junho de 2006


Se é para lembrar o Bloomsday, que tal fazer isso bebericando uma autêntica Guiness???

quinta-feira, 15 de junho de 2006

James Joyce e o Bloomsday


Amanhã, dia 16 de junho, comemora-se em todo o mundo, o Bloomsday. É nesse único dia que se passam os episódios narrados pelo escritor irlandês James Joyce na sua obra máxima: Ulysses. Tentei ver haveria alguma programação cultural sobre o Bloomsday aqui em Brasília, mas fiquei chupando o dedo... Nada, nadica de nada... Para quem quiser ter acesso a maiores informações sobre essa data, é só visitar o sítio brasileiro mais completo sobre o assunto, mantido pelo Aguinaldo Médice Severino. Basta clicar aqui. A propósito, falto comprar o volume V do Finnegan's Wake, na tradução de Donaldo Schüller, considerada a obra mais hermética e experimental daquele escritor. #

Novo livro: Trópico de Câncer

Ontem comprei Trópico de Câncer, do Henry Miller. Adquiri-lo foi uma verdadeira peripércia! Me ressentia por não ter ainda nas minhas estantes algo escrito pelo Miller. Para quem gosta de referências em cinena ou HQ, por exemplo, vai se lembrar que Robert de Niro, interpretendo o ex-presidiário que após amargar uma longa pena numa condenação po estupro, resolve se vingar do seu antigo advogado que durante o seu julgamento não se esforçou suficientemente para absolvê-lo, deu para a filha daquele probre coitado um livro do Henry Miller, para que se fingiu ser um candente e compreensivo professor de teatro no colégio em que ela estudava... Pois bem, voltando à labuta que foi adquirir Trópico de Câncer, é de se lembrar que na última segunda-feira comprei lá na Livraria Cultura o Trópico de Capricórnio, que juntamente com Primavera Negra formam a primeira trilogia daquele autor (a outra, para quem não se lembra, é composta por Sexus, Nexus e Plexus). O Trópico de Câncer estava esgotado e não conseguia localizá-lo em nenhuma livraria (Submarino, Saraiva, Fnac etc.). Então à tarde liguei para a editora, a Ibrasa, em São Paulo, e eles ficaram de ver se ainda havia algum exemplar ponta-de-estoque. Ficaram de ligar depois, mas para minha surpresa que telefonou foi um cara da Livraria da Rodoviária, aqui de Brasília mesmo, dizendo que eles possuíam um exemplar do livro e que eu poderia ir buscar, pois já estava reservado! Nem pensei duas vezes... Antes das 20:00 h já estava lá, empacotando o bichinho. Falta agora só o Primavera Negra, que está mesmo difícil de econtrar... Terei que garimpar nos sebos, mas haverei de ter sucesso! #

terça-feira, 13 de junho de 2006


À noite, sob os lençóis, o que me veio à cabeça naquele momento tão sofrido foram os versos que compõem a letra da música As Baleias, de Roberto & Erasmo Carlos; provavelmente porque ela aprecie tanto as músicas do tal Rei, e talvez porque essa música em especial tenha me tocado durante o show dele aqui em maio.

Não é possivel que voce suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor neste momento

Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que voce deixou manchadas

Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão

Como é possível que voce tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro

Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos

Livros novamente, pra desopilar!

Acho que o reavivamento da minha compulsão por livros tem como razão de ser uma possível válvula de escape para a minha crise particular. Uns desandam a comer, outros a trabalhar sem para, outros a comprar roupas feito loucos. Pelo menos estou gastando o meu dinheiro em algo edificante... Ontem na minha passsagem pela Livraria Cultura comprei:

- Trópico de Capricórnio, de Henry Miller, editado pela Ibrasa;
- Los excluídos (Die Ausgesperrten), de Elfriede Jelinek, da DeBolsillo.

Dia dos Namorados?


Ontem, segunda-feira, foi o Dia dos Namorados. Isto, é: o foi para a quase totalidade das pessoas quem tem um(a) namorada(o) ou esposo(a). Embora eu possua uma esposa, e ontem tenha sido uma data simbolicamente importatante, para mim foi mais um dia de frustração e amargura. Como na véspera, domingo, não tive saco, ânimo ou disposição pra sair de casa e ir a um Shopping, embora até houvesse feito planos disso, pensei em, na segunda-feira, sair mais cêdo para o trabalho, passar numa floricultura e comprar o buquê de flores mais bonito que houvesse para dar para ela. E foi o que eu fiz. Pedi para ser entregue às 14:00h, pouco depois de eu ter voltado do almoço para o escritório. Aguardei ansiosamente por um telefonema dela durante toda a tarde. Nada feito. Já sentia uma grande e dolorosa decepção antes de sair ao fim da tarde após mais um dia de expediente... Cheguei um pouco tarde, pois ante de voltar pra casa resolvei passar na Livraria Cultura e comprar uns livros, além do que tive de ir ao supermercado fazer umas compras a pedido dela. A solicitação veio via mensagem do celular. Vi encoberto pela sombra da sala escura o buquê depositado sobre a mesa de canto. Jantei e fui dormir (aliás, dormi nessa noite mal pra caramba...) suportando em pranto o peso de uma tormentosa desilusão. Durante TODO o dia ela não tocou no assunto. Não recebi um beijo, não recebi um abraço, não recebi uma só palavra ou gesto de carinho. Não recebi qualquer demonstração de amor ou apreço. Não tive uma noite de amor como imagino de todos os amantes ou casais tiveram nesse dia. Só tive desprezo. Só tive direito de sentir a minha dor. E como doeu... e como dói! (Unmade Bed, foto de Lilo Raymond). #

domingo, 11 de junho de 2006

Mais livros

Já na terça-feira, dia 6, comprei no Sebinho as seguintes obras:
- Kadishh por uma criança não nascida, do húngaro ganhador do prêmio Nobel de Literatura de 2002, Imre Lertész, Imago, 1995, R$ 11,00;
- A filosofia na alcova, do Marquês de Sade, Círculo do Livro, s.d., R$ 13,00;
- Gato e rato, do alemão Nobel de Literatura de 1999, Günter Grass, Editorial Labor do Brasil, 1976, R$ 8,50;
- O tambor, também de Günter Grass, Círculo do Livro, s.d., R$ 16,00.

Livros


Comprei na segunda-feira, dia 5 de junho, na Livraria Cultura aqui de Brasília, os livros:
- La pianista, de Elfriede Jelinek, editora Debosillo, por R$ 31,37;
- Flush - Memórias de um cão, de Virgínia Wollf, L & PM, por R$ 14,00.
Ecomendei lá, também de Elfried Jelinek, Lust, e de Henry Miller, Trópico de Caprincórnio. Estou aguardando a chegada, por esses dias, de Jane Austen, o livro Persuasão. #

Dias sombrios


Uma semana sem postar. Com problemas tão delicados no âmbito pessoal ecoando pela minha mente não é fácil ter disposição para escrever. No último domingo tentei equacionar as coisas, coversar, entender o que está se passando. Recebi como resposta algo como um soco no estômago, desferido sem qualquer cerimônia. Ouvi coisas horríveis dela e percebo o quão ressentida ela está com uma situação fictícia ou, melhor, situações fictícias, criadas ao longo do tempo pelos fantasmas que habitam a sua cabeça e que estão fazendo com que ela destrua a nossa vida. Quase catorze anos de uma relação que tinha tudo para ser duradoura e seis anos de um casamento entrecortado por momentos ruins. Ela diria entrecortado por momentos bons... Aliás, já me disse isso. Meu prognóstico não é bom. Pelo grau de desprezo que ela está tendo por mim, por eu ter sido alvo de palavras e atitudes tão agressivas e injustas, não creio que permaneçamos sob o mesmo teto por muito tempo. Aliás, nesse caso o muito é pouco. Ela já o setenciou. Copyright da foto: Jorge Coimbra.

domingo, 4 de junho de 2006

Mundo, imundo!


É assim que estou me sentido hoje: perdido, num especto de solidão sem fim. Copyright da foto: Paulo Jorge Oliveira(c).

sábado, 3 de junho de 2006

Cup Noodles para o jantar


Depois de muito hesitar, estou publicando o post de hoje. Na realidade, hesitação não seria a palavra mais adequada para retratar o que está acontecendo. Na realidade, detive-me durante todo o dia com meus pensamentos, avaliando e aquilatando corretamente cada uma das sensações que se sobrepunham dentro da minha cabeça. Não sei se fui exatamente feliz na empreitada, mas a algumas cheguei. Às vezes me sinto como se estivesse surpreendendo a mim mesmo, assuntado, tentando reacender as poucas brasas que restaram de um casamento que por certo não foi muito feliz ao longo dos quase seis anos que se arrastou. Diferenças nos nossos pontos de vista podem fazer com que o móvel desta sentença possa pender mais para um lado ou para o outro, mas resolvi dar isso como certo. Ajuda bastante e, por certo, simplifica bastante as coisas. Como já relatei neste egotrip faz dias que algo realmente mudou em nossa relação. Percebo-o facilmente no ar. E mudou para um modo completamente estranho. A sua indiferença (ou frieza, chamem como quiser) para comigo está ainda mais gritante, mais acentuada. Para mim, mais doída e impingindo a tomada de uma decisão. Seria bem melhor que isso ocorresse logo, pois me pouparia de dias que se arrastam mais cheios de dissabores, o que atiça ressentimentos. Ela saiu pouco após o almoço. Meio que receiosa, pediu-me para deixá-la num determinado lugar na 507 W3 Sul, onde iria encontrar-se com uma amiga, V. Por volta das 21 h telefonou da casa de V., na 114 Sul, dizendo-me onde se encontrava e que ela a deixaria de volta aqui em casa logo mais, pois estavam bebendo vinho. Quase às 23 h telefona-me de novo dizendo que iria dormir lá, pois V. não estava em condições de trazê-la e já estaria tarde para eu ir buscá-la. Perdi um pouco a paciência, mas com toda frieza disse-lhe que a verdade da estória era que o que ela não queria mesmo era dormir em casa. "Também...", foi a sua lacônica resposta. Se não fosse por uma Cup Noodles, certamente iria dormir com fome. Salve bendita invenção. No fim da tarde tentei por meus pensamentos em ordem, caminhando no Parque Olhos d’Água, que fica na quadra onde moro. Fazia um belo fim de tarde de outono, com um límpido céu azul e uma agradável brisa fria. A luz estava muito bonita mesmo. Recordo-me dentre os insights de consciência que também tinha em mente excertos da obra Exercícios de Admiração, de Cioran, que havia lido pela manhã, pouco depois de acordar. Era uma referência sobre Borges e sobre o livro Breviário de Decomposição, do próprio Cioran.

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Antibiótico & Dvd's

Bem, ontem tive um dia horroroso no trabalho e, para completar, tive ainda uma crise de sinusite, com dor de ouvido e enxaqueca. Então hoje fui ao médico para ver o que ele poderia fazer comigo diante de tantos sintomas de inconstâncias... Passou-me um antibiótico caro prá caralho e que está me provocando uma série de efeitos desagradáveis (cólica, alteração no paladar, queimação no estômago e na boca, mal-estar, e por aí vai). Da farmácia, enquanto esperava o remédio chegar, fui à locadora da 313 Norte e, aproveitando que haviam alguns títulos à venda a um preço convidativo, comprei:
- King-Kong;
- Menina de Ouro;
- Constatine.