[ breviário de decomposição ]

domingo, 29 de outubro de 2006

Lula de novo com a culpa do povo.

Reproduzo a seguir o último post do Blog do Reinaldo Azevedo:

Lula de novo com a culpa do povo

Um monte de gente — tentando disfarçar o sotaque petralha — me cobra: “Você não falou da entrevista de FHC em que ele se diz contra o impeachment de Lula”. Em primeiro lugar, o ex-presidente fez a defesa da legalidade. Não pregou impeachment como mote de luta política; não propôs um “Fora Lula”, a exemplo do que setores do petismo fizeram com ele: “Fora FHC”. A começar de Tarso Genro, o “republicano”. Em segundo lugar, abordei, sim, a questão num longo texto (clique aqui quem não leu). Quanto à diferença entre Lula e Alckmin, o que escrevi (e basta recuperar) é que acho que ela tende a ser menor do que indicam os institutos. Mas é só impressão. Não tenho como justificar tecnicamente. Ibope e Datafolha estão dentro do esperado.

Há certo tipo de leitor que só lê o que quer. Também deixei claro aqui umas 300 vezes que pesquisas sobre debates reproduzem as preferências eleitorais. O eleitor quase sempre acha que o seu candidato venceu. E até usei o exemplo de Serra e Lula em 2002: o tucano foi melhor em todos em embates, mas os levantamentos apontavam o contrário. Afirmei que Alckmin venceu os debates da Band, Record e Globo. E que Lula faturou o do SBT. Dava, como sempre, a minha opinião, não a do “povo” — a maioria diria, é claro, como disse, que Lula mandou bem.

Eu não tenho o menor interesse na opinião do povo. Quase sempre ele está errado. Aliás, a opinião de muito pouca gente me interessa. A democracia sempre foi salva pelas elites e posta em risco justamente pelo “povo”, essa entidade. Vai acontecer de novo. Lula, reeleito, tende a levar o país para o buraco. E uma elite política terá de ser convocada para impedir o desastre.

O “povo”, nos assuntos realmente importantes, não apita nada. É uma sorte! Aqui e no mundo inteiro. Não apitou quando se fez o Plano Real. Ou nas privatizações. Teria votado contra a venda da Telebrás ou da Embraer. Junto com Lula. Estaríamos sem telefones e sem produzir aviões. Os petralhas sabem: fico aqui queimando as pestanas, tentando achar um jeito de eliminar o povo da democracia. Ainda não consegui. Quando encontrar, darei sumiço no dito-cujo em silêncio. Ninguém nem vai perceber... Povo pra quê?


O original tá aqui.

Não contive a língua os dedos, e fiz o seguinte comment:

Caro Reinaldo,
Você, como sempre, contundente em suas palavras. No ideário democrático, o "Povo", esse ente abstrato, seria a razão da existência do Poder, do Estado, da Nação. Não vou aqui me adentrar nas teorias a respeito. Quem o quiser, pode consultar os ilustres Aristóteles, Platão, Hobbes, Maquiavel, Jefferson ou, mais modernamente, Kelsen, Müller, Carl Schmitt, Mortati, Bockenforde ou Häbberle, dentre tantos outros, que destacam em suas obras o papel do dito "Povo" tanto no ideário Estado quanto no regime democrático. Sei muito bem que o tom do seu discurso não foi em contrapartida às teorias dos doutos. A tônica foi, sim, e eu concordo, num nível de discurso mais pragmático... Explico: esse ente abstrato (e no mais das vezes, burro, não estranhem), é capaz de cometer os mais absurdos despautérios... A ascenção de Hitler na Alemanha nazista - eis aqui um exemplo extremo que a História nos dá, nunca teria ocorrido sem que houvesse o apoio (fundamental) do "Povo". Noutro pólo, os ideais democráticos e de liberdade nunca teriam eclodido a partir da Revolução Francesa sem a participação fundamental daquele ente tão imaginário quanto real - o "Povo". E nem por isso ele não deixa de ser burro no curso da História, meu caro! O resultado das urnas hoje aqui no Brasil é a prova viva disso. O "Povo" compadeceu-se de um governante de pseudo origem "popular" (um "trabalhador", que mito!); engoliu uma série de escândalos imorais e criminosos perpetrado por seus asseclas, sob a justificativa esfarrapada de que ele "não sabia", que "fora traído" à moda de Cristo; que "ele pode" porque é um de nós (!!!); que tudo não passou de armação da mídia e das força reacionárias de direita... Ora, faça-me o favor... Sou cidadão, sou do "Povo", mas não sou burro!

9:49 PM

Problemas com o Blogger.


Há dias estou tendo dificuldades para acessar o Blogger (tá lento pacas...), para publicar postagens e para responder aos comments. Não sei se o problema está sendo comum a todos blogs desta plataforma, ou se é só com o [breviário de decomposição], ou se tem algo a ver com a tal da versão beta do Blogger... Espero que tal situação seja resolvida logo. Pra dizer a verdade, nem sei se ao menos esta postagem vai ser publicada, mas vamos lá...

Um detalhe: toda vez que tento postar, aparece seguinte mensagem: "001 java.net.ConnectException: Connection refusedblog/27/49/5/breviariodedecomposicao/ archives/2006_10_01_breviariodedecomposicao_archive.htm". Absorto na minha santa ingorância, sem impagino qual é a implicação disso... Alguém poderia me ajuda???#

P.S.: O problema aparentemente foi resolvido. Fiz uma limpeza geral no IE: chache, cookies, conteúdo off-line, histórico de acessos etc. etc. etc.#

sábado, 28 de outubro de 2006

Ora, poderia ter sido pior...


Ontem quando cheguei do trabalho em casa deparei-me com um cena de horror! Aproveitei que estava sendo uma sexta-feira "morta", e saí mas cedo para resolver algumas coisinhas que pensava em fazer apenas hoje pela manhã. Mas, chegando em casa, ao abrir a porta do apartamento, vi logo, no meu quarto de leitura, tudo revirado pelo chão. Mantive-me impassível, nervos de aço, pois um estalo me disse logo que um pressentimento que havia tido nos dois dias anteriores lamentavelmente se concretizara: um armário-estrante não suportou o peso de acomodar muitos livros, revistas e documentos e acabou desabando... Tudo esparramado! Livros danificados, cd's, portas, prateleiras, material de escritório, tudo, tudo, tudo... Cuidei de arrumar logo para ter uma idéia dos estragos e ao fim, desolado e cansado, caí no sono. Acordei horas depois, com constatação terrível de que, embora pudesse ter sido muito pior (lembram da imortal novela escrita por Voltaire em 1759, Cândido ou o Otimismo???), o prejuízo não foi pequeno e a dor de cabeça para reparar tudo vai ser grande...#



Um tanto quanto tardiamente, posto que já se aproxima o fim do ano, renovei as assinaturas de 2006 da Revista de Processo(REPRO) e da Revista Brasileira de Ciências Criminais (RBCC), ambas editadas pela RT. Recebi na última quarta-feira os exemplares publicados no período.#

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Fragmentos de leitura.



"Sim, passara a vida inteira pensando coisas terríveis. E agora essas coisas começavam a acontecer. Via toda a sua vida falhada. Não a vida que ele vivera, mas a que tinha perdido. Sempre a vida lhe escapara das mãos, fugida, substância imprecisa que em vão tentava prender" (Autran Dourado, in Solidão solitude, p. 25).

Conversava hoje à tarde com um amigo, que não encontrava já fazia já algum tempo, sobre uns acontecimentos dos mais recentes que me ocorreram, coisas do destino, e ele, sereno, do alto da sabedoria que os anos vividos lhe impigiam, me sentenciou que no curso das nossas relações, em vão gastamos a nossa existência a correr freneticamente em busca de algo um tanto inalcançável, ansiando por querer encontrar nas outras pessoas uma correspondência absolutamente irreal ou que não existe, seja nas nossas relações de amor, amizade ou de trabalho... Queremos encontrar nas pessoas algo que elas não podem ou não têm como nos dar ou oferecer. E nos mais das vezes apenas nos frustramos nessa busca frenética e incessante. E é isso, corremos o risco de reduzir a nossa existência a algo perdido, inútil.#

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Atualizando a biblioteca - parte V.


(A cachorra Baleia, numa ilustração de Aldemir Martins, 1963)


Caí em tentação (putz!, pra variar...) e findei comprando alguns livrinhos, ontem (na Livraria Cultura) e hoje (no Sebinho):

- Octaedro, de Julio Cortázar (Civilização Brasileira).
- Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez (Record).
- A obscena senhora D, de Hilda Hilst (Globo).
- As meninas, de Lygia Fagundes Telles (Rocco).
- Vidas secas, de Graciliano Ramos (Record).
- O vampiro de Curitiba, de Dalton Trevisan (Record).

O que eu poderia dizer sobre esses livros? Tanta coisa, gente...#

sábado, 21 de outubro de 2006

Vazio.


(Fotografia do português Alberto Monteiro)

Novamente me sinto invadido por uma enorme sensação de vazio, de intermitência... Não estou conseguindo me concentrar em absolutamente nada! Não consigo pensar, escrever, ler, estudar, definir... Havia uma prova a ser feita hoje, não fui. Pela manhã, acordei péssimo, havia ido dormir muito mal também. Cabeça confusa, sentimentos idem. O que fazer? Ouço continuamente o eco dessa pergunta... Não sei, simplesmente não sei...#


terça-feira, 17 de outubro de 2006

Atualizando a biblioteca - parte IV.


Hoje dei uma passada na Cope e, de quebra, comprei O encontro marcado, do escritor mineiro Fernando Sabino. Quem já o leu, sabe que é um livro marcante...#

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Atualizando a biblioteca - parte III.


(Fotografia de Daniela Goulart, 01.01.2005)

Passeando "despretensiosamente" pela Livraria Cultura durante o último sábado (14.09.2006), acabei levando para casa as seguintes pérolas:

- Histórias de cronópios e de famas, de Julio Cortázar; 9ª ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
- Lavoura arcaica, de Raduan Nassar; 3ª ed. (rev.), São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
- Um copo de cólera, de Radauan Nassar; 5ª ed., São Paulo: Companhia das Letras, 2006. #

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Atualizando a biblioteca - parte II.


Instigado pela Luciana Melo, não resisti à tentação (como sempre, nunca resisto...) e fui à Livraria Cultura garimpar alguns títulos interessantes. O resultado foi o seguinte:

- Solidão solitude, de Autran Dourado; Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

- Ópera dos mortos, de de Autran Dourado; Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

- A paixão segundo G. H., de Clarice Lispector; Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

- Laços de Família: contos, de Clarice Lispector; Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

- 62 modelo para armar, de Julio Cortázar; 2ª ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

- As armas secretas: contos, de Julio Cortázar; 4ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

- Blow-up e outras histórias, de de Julio Cortázar; Mem Martins (PT): Europa-América, s/d.

- El giro hermenéutico, de Hans-Georg Gadamer; 2ª ed., (Coleção Teorema), Madrid (ES): Catedra, 2001.

- O Ocidente dividido, de Jürgen Habermas; São Paulo: Tempo Brasileiro, 2006.

- Direito e Moral, de Jürgen Habermas; (Coleção Pensamento e Filosofia), Lisboa: Instituto Piaget, s/d.

Mas cabe agora registrar uma nota. Com isso, também estou me redimindo de uma falhar terrível de não possuir em meu acervo as obras da Clarice Lispector. Ainda criança fui, com 10 ou 12 anos, fui iniciado em seu universo surpreendente e inovador. Desde então sou absolutamente facinado por ela e por sua literatura. É uma escritora ímpar.

E quanto ao Autran Dourado, nunca havia lido nada dele. Na verdade, desconhecia por completo a sua obra. Li um comentário da Luciana Melo sobre um post que publiquei e percebi que de algum modo aquele meu texto se imbricava com a obra daquele escritor mineiro. Havia, inclusive, uma coincidência entre o título do post e o de um livro dele. Mistério, mostério... #

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

A chuva.

Chove agora... Gosto da chuva, do cheiro e do som que dela emanam. Me transmite paz; me faz recordar, volto no tempo. O tempo... Lembro da minha infância no interior... Que saudade! #

Zzzzz...

Sono, sono sono... Neste instante estou amortecido de sono, coisa que não me acontece neste horário há tanto tempo que nem me dei conta... Vou dormir, me entregar ao reino onírico de Lord Morpeus. Até a volta! #

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Solidão, solitud.


Da varanda do meu apartamento observo a réstia da chuva que aos poucos se esvai. O céu clareia, apesar da noite. O vento frio me espanta o sono. Pensamentos vêm e vão... Não me resta mais nada: nem amor, nem ódio, nem mágoa, nem ressentimentos. Apenas a solidão insistentemente teima em me acompanhar, passo-a-passo, sempre. Que restará de mim ao final de tudo isso? - penso eu, preocupado. Não me vem qualquer resposta, somente o vago eco do silêncio da madrugada martela meus pensamentos. #

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Nonsense.

Eu deveria estar estudando, já que no próximo domingo vou fazer uma prova fodida... Mas não estou conseguindo me concentrar. Em nada! Absolutamente nada! Passam mil coisas na minha cabeça. Em flashbacks... Um atrás do outro... Fico imaginando se deveria largar tudo, sumir... Ou se deveria me conformar com a (minha) vida e com o mundo... Ou buscar outras atividades... Ou botar minhas leituras em dia (essas sim, estão atrasadas pacas)... Ou...??? Mas até agora não cheguei a conclusão nenhuma. Não consido concluir nada, literalmente... #

domingo, 8 de outubro de 2006

Atualizando a biblioteca - parte I.

Recentemente adquiri alguns livros... Temos os seguintes, comprados no dia 29.08.2006, na RT da 402 Sul:

- Conceito de Princípios Constitucionais, 2ª ed.; de Ruy Samuel Espíndola, RT, São Paulo, 2002.
- Reforma do Judiciário: primeiras reflexões sobre a Emenda Constitucional nº 45/2004; de Teresa Arruda Alvim Wambier, Luiz Rodrigues Wambier, Luiz Manoel Gomes Jr., Otávio Campos Fisher e William Santos Ferreira (coord.); São paulo RT, 2005.
- Direito Constitucional, 20ª ed.; de Alexandre de Moraes, São Paulo, Atlas, 2006.
- Teoria da Mudança Constitucional: sua trajetória nos Estados Unidos e na Europa; de Fernanda Duarte e José Ribas Vieira (org.), Rio de Janeiro, Renovar, 2005.
- Direitos Sociais e Controle Judicial no Brasil e na Alemanha: os (des)caminhos de um Direito Constitucional "Comparado"; de Andreas J. Krell, Porto Alegre, Fabris, 2002.
- Filtragem Constitucional: construindo uma nova dogmática jurídica; de Paulo Ricardo Schier, Porto Alegre, Fabris, 1999.
- Curso de Direito Administrativo, 21ª ed.; de Celso Antônio Bandeira de Mello, São Paulo, Malheiros, 2006.
- Processo e Constituição: estudos em homenagem ao Prof. José Carlos Barbosa Moreira; de Luiz Fux, Nelson Nery Jr. e Teresa Arruda Alvim Wambier (coord.), São Paulo, RT, 2006.
- Aspectos Polêmicos e Atuais dos Recursos Cíveis e Assuntos Afins, vol. 10; de Nelson Nery Jr. e Teresa Arruda Alvim Wambier (coord.), São Paulo, RT, 2006.
- Aspectos Polêmicos da Nova Execução de Títulos Judiciais: Lei 11.232/2005, vol 3; de Teresa Arruda Alvim Wambier (coord.), São Paulo, RT, 2006.
- Manual de Direito Penal: parte geral: parte especial, 2ª ed., de Guilherme de Souza Nuccci, São Paulo, RT, 2006. #

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Há 18 anos...


Há 18 anos, no dia 5 de outubro de 1988, a nossa Constituição Federal foi promulgada, iniciando uma nova página na história política deste país. #

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Pra comemorar, ritual Gold Label!


Senhoras e Senhores, toda a mídia já anunciou: haverá segundo turno! Eis aí uma prova de Deus realmente é brasileiro... Está dando uma chance ao povo pra mitigar um erro histórico, ou melhor, impedir que outro desastre aconteca: ninguém aguenta mais 4 anos de PT no poder! E pra comemorar, aceito o convite do Reinaldo Azevedo. Brindemos ritualisticamente meu dileto amigo, degustando um Jonnie Walker Gold Label. Afinal, o momento pede! E nós merecemos. A propósito, Reinaldo, também concordo contigo: E se o Lula ganhar? Realmente seria uma pena. Mas a sua vitória pessoal já estará assegurada.

Vou para a Bahia.


Passarei alguns dias em Salvador, a trabalho. Faz tempo que não vou lá - uns seis meses. Quero aproveitar a oportunidade para espairecer um pouco, de preferência deitado num colinho bem gostoso...#

O grito das urnas.

As entranhas da insipiente democracia brasileira urram de dor e se contorcem, buscando forças para expelir o carcoma que se instalou na República. Populismo demagógico e aparelhamento da máquina estatal são constatações menores diante da grande onda de escândalos promovidos por integrantes do Governo Lula e por partidários ligados à cúpula do PT.

Aliás, a realidade que se desvela dos olhos da população estarrecida tem leva à conclusão de que o PT não passa de uma organização criminosa travestida de partido político. Desde que se instalaram no poder em 2003, aqueles que outrora se arvoravam de paladinos da moralidade dão mostras de que o seu discurso histórico deve ser esquecido e sepultado, tudo em nome da sua hegemonia. É esse o grande projeto de perpetuação do PT, que enredou o país com os seus tentáculos sujos e não quer largá-lo, seja a que preço for.

Censura da imprensa, mensalão, mensalinho, caixa dois, dólares escondidos na cueca, malas transportando reais de origem espúria, financiamento irregular de campanhas políticas, lavagem de dinheiro, dança do elefantinho, sanguessugas, a farsa de um dossiê montado... E ele, coitado, não viu nada... não sabia de nada! Zombam da nossa inteligência, ora pois.

Fico me perguntando o que mais deve acontecer, que tipo de escândalo deve explodir para que os cegos, surdos e mudos de plantão acordem... É dada a chance. Pela força do voto, cabe ao povo enxotar essa corja ruim que se assenhorou dos gabinetes e corredores palacianos.

Esse é o caminho dado pelo nosso regime democrático. A outra opção possível, o impeachment, não encontrou eco suficiente entre os meios formadores de opinião, tendo sido taxada por alguns setores alarmistas como sendo uma alternativa golpista, o que obviamente não é verdade. Na era Collor foi bem diferente, lembram? E as notícias tortas daquele tempo parecem brincadeira quando comparadas às que se vê nos jornais nos dias de hoje.

O povo – como destinatário do poder que outorga aos seus governantes –, merece ser respeitado, como também precisa se dar ao respeito, não ser vendendo em troca um punhado de bolsa-alguma-coisa e achando que o papel do Estado é apenas esse e, portanto, tudo está às mil maravilhas. E o Brasil não merece ser tratado como uma republiqueta de terceira categoria. #

domingo, 1 de outubro de 2006

Amor à primeira vista


Esta madrugada me deparei com a beleza de Luiza, a garota da foto, e me vi completamente apaixonado... Estou perdido por seus grandes olhos verdes, seu sorriso meigo, sua voz doce e tenra...#