[ breviário de decomposição ]

terça-feira, 30 de maio de 2006

Biblioteca

Novas aquisições levadas a cabo durante o dia de hoje:

- Hell, Lolita Pille, Intríseca;
- O Envangelho Segundo Jesus Cristo, José Saramago, Cia. das Letras;
- A Caverna, José Saramago, Cia. das Letras;
- As Brasas, Sándor Márai, Cia. das Letras;
- 47 Contos, Isaac Bashevis Singer, Cia. das Letras;
- A Ladeira da Memória, José Geraldo Vieira, Planeta;
- Uma Vida, Italo Svevo, Nova Alexandria;
- A Consciência de Zeno, Italo Svevo, O Globo/Folha de São Paulo;
- Rumo ao Farol, Virgínia Wollf, O Globo/Folha de São Paulo;
- O Senhor das Moscas, William Golding, O Globo/Folha de São Paulo.

Diálogo capturado ontem

"As pessoas inteligentes discutem idéias; as medianas, fatos; já as mediocres, fofocam sobre a vida alheia." Isso parece fazer sentido para você???

domingo, 28 de maio de 2006

F1


O piloto da Renault Fernando Alonso comemora a vitória no Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, neste domingo. Foto: Tom Boland

Sinto o tempo (e a vida) escorrer como areia espremida em minhas mãos... Tanta coisa poderia ter sido diferente e não foi... Tanta coisa poderia ser diferente e não é... Nessas horas de profunda tristeza e melancolia é que me vem à tona o seguinte poema do Vinícius de Moraes, que considero dos mais belos da língua portuguesa, se não o mais:

O haver

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
– Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...

Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.

Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história...

Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.

Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante

E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.

Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...

Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.

15.04.1962
in Poesia completa e prosa: "Poesias coligidas"

Putz! Tô aqui ainda na maior fossa... É triste você concluir que a sua vida está uma droga e carecendo de bons momentos... Percebi isso e... preciso fazer algo a respeito, embora ainda não saiba exatamente o que... Sugestões?

sábado, 27 de maio de 2006

Uma kit e o fim de um sonho...


Definitivamente as coisas não vão bem. Nada bem. Hoje no início da tarde confirmei minhas suspeitas. Faz cerca de oito dias que havia notado ago diferente em seu comportamento. Mais uma vez, distância, frieza, uma quase indiferença, passaram a fazer parte do dia-a-dia. Sair sem avisar e chegar tarde, alcoolizada e cheirando a cigarro. Novamente antidepressivos na bolsa ou entre as coisas suas. E hoje a cartada final: achei na sua bolsa, propositadamente ocultada por um vestido, no guarda-roupas, a minuta de contrato de aluguel de uma kit. Tudo leva a crer que reativou o pensamento de ir... Não sei bem o porquê, mas estou mais complascente (ou menos resistente) a essa idéia, apesar de continuar não concordando com as razões que supostamente levaram a ela. É que às vezes fico de saco cheio disso tudo, me pego cansado de ficar lutando contra fantasmas que teimam em não me deixar. Então seria mais fácil me conformar com tal situação e deixar as coisas acontecerem. Dias melhores virão, com certeza. Amém.

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Laringite


Hoje finalmente fui ao médico ver a minha inflamação na garganta. Resultado: não estou com faringite, como suspeitava, mas sim com laringite. Vou ter até de tomar antibiótico. Aproveitei para comprar também umas vitamininhas.

Leituras: Crônica de uma Morte Anunciada

Dando sequência ao meu intento de pôr a minha vida em ordem, e conforme havia prometido, no último domingo concluí a leitura do livro Crônica de uma Morte Anunciada, pequena obra-prima de Gabriel Garcia Márquez, escritor colombiano ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. Esgotei a obra em pouco mais de cinco horas de leitura. A narrativa tem a preciosa característica de prender o leitor no texto do início ao fim. Magnífico!

X-Men: O Confronto Final


Estréia nesta sexta-feira o filme X-Men: O Confronto Final. Algúem se atreveria a perder? Para acessar o site oficial do filme clique aqui.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

"Fragments d'un Journal Intime"

Já me preparava para desligar a TV, interrompendo a exibição de Conan, o Bárbaro (que está na minha lista top de compras...), pela Rede 21 (filme que assisti faz mais de 20 anos, com certeza...), me entregando aos braços de Morpheus, quando me deparei com essa pequena pérola capturada meio que sem querer na web, nos aquivos do blog Tratado Geral das Grandezas do Ínfimo (título surpreendentemente inventivo e conteúdo idem, mas parece ter sido abandonado pelo seu autor...), um excerto extraído dos "Fragments d'un Journal Intime", de Henri-Frédéric Amiel:
"Esqueço-me por longo tempo nas esferas inferiores, mas é somente nas altas montanhas da contemplação que eu me sinto o que realmente sou. Pontífice da vida infinita, brâmane adorador dos destinos, onda calma que reflete e condensa os raios do universo; contemplação, numa palavra, eis o que me atrai. ' Ser senhor de mim próprio como do universo' , ser a consciência de tudo e de mim mesmo, e simbolizá-la para outrem pela palavra em alguma obra imponente e solitária. E por quereres atribuir demasiado direito ao particular, ao finito, ao contingente, tu te perdes, e cais dos cimos eternos." [Excerto de Genebra, 3 de março de 1849].
Há uma página na net, em português, dedicada a Amiel. Para acessá-la, cique aqui.

Má-"influenza"...


Puta-que-pariu!!! No fim da tarde desta terça-feira cheguei à indefectível conclusão de que minha garganta está atacada... Maldita faringite! Preciso revidar, reforçando a dose diária de vitamina C.

Mona Lisa


Aproveitando a oportunidade dada pelo Código Davinci, o filme.

terça-feira, 23 de maio de 2006

Prenúncio de uma morte anunciada

Neste exato momento o meu estado de espírito está péssimo. Estou me sentindo um quase monte de lixo. O quase, como vocês podem perceber, fica por conta de uma réstia de auto-estima, decorrente da consciência (= aceitação) da causa do que está me motivando a ficar assim... Fica muito, mas muito difícil mesmo, tentar alcançar algum resultado prático em nossas ações, por melhor que elas sejam ou por melhor que seja o nosso intento, quando se pretende remendar as coisas e alguém, de quem diretamente depende o resultado de nossas tentativas, não o quer. Vivo esse dilema, esse non sense, num moto-contínuo sem fim... Mas depois de algum tempo e de algumas quedas (várias, na verdade), de certo modo me sinto, sim, mais forte e preparado para lidar com essa situação, ou melhor dizendo escrevendo, com os efeitos nesfastos dela. E também com o que se esperar de tudo isso... Recordo aqui o aforismo "Na escola bélica da vida", do Crepúsculo dos Ídolos (Friedrich Wilhelm Nietzsche, 15.10.1844-25.08.1900): "O que não me mata me torna mais forte". Que assim o seja.

sábado, 20 de maio de 2006

Una macchina!


Bem, viajando de fato para lugares tão maravilhos como Arraial do Cabo ou Barra Grande (oxalá que isso aconteça mesmo!), naturalmente seria uma verdadeira infâmia não levar uma máquina fotográfica, mas... não tenho uma! Faz uns dias que estou ensaiando uma aquisição dessas e, cada vez que visito o ÓPIO, tenho mais e mais vontade de comprar uma... Estou pensando que essa importante aquisição pode recair sobre a aposentada máquina do próprio Ralph (uma Fuji Finepix S5000), já que ele está com uma novinha em folha (uma S9000)! E aí, velho, vamos negociar???

Um grande vazio

É... Cá estou eu, triste, no meu sofá, cá com os meus pensamentos, bebericando umas garrafas de Stella Artois. Já se foram três. Estou sozinho... definitivamente estou. Cheguei do trabalho, após um dia fdp e... deixa prá lá! De toda forma, estou novamente com aquela sensação as coisas precisam ser realinhadas e de que preciso dar um tempo. Em tudo. Em todos. Me veio aquela baita vontade de estar bem longe daqui... Estou pensando em passar uns dias em Arraial do Cabo (RJ) ou, quem sabe, em Barra Grande (BA). Qualquer desses lugares seria uma excelente opção. Em Arraial, certamente aproveitaria muuuuitas coisas... Em Barra, de certa forma, também. Mas lá seria mais interessante, isso sim!

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Sobre Farnese de Andrade


Na última terça-feira, durante o intervalo do almoço, em casa, enquanto surfava com o controle da TV de um canal pra outro, fui arrebatado por um programa exibido na TVS sobre o artista mineiro Farnese de Andrade, apresentado por Charles Cosac (um dos editores da Cosac & Naifi). Até então nunca havia ouvido falar sobre ele, mas fiquei totalmente petrificado pelo diferencial do seu trabalho. O programa era sobre uma mostra da obra daquele artista, ocorrrida no ano passado no CCBB-SP. Reproduzo a seguir texto divulgado no site do CCBB sobre a referida exposição:

Medo, angústia, espanto e tristeza são alguns dos sentimentos despertos quando se está diante de uma obra do pintor, desenhista, escultor e gravurista Farnese de Andrade. Mineiro de Araguari, Farnese ganhou inúmeros prêmios com seus desenhos e gravuras, mas nunca teve o devido reconhecimento enquanto vivo. Sua morte aos 70 anos, em 1996, mal foi noticiada pelos jornais. Poucas galerias e museus se interessaram em mostrar o universo contundente deste artista, até que o historiador Charles Cosac, fundador da editora Cosac Naify e amigo de Farnese, resolvesse lançar um livro com 342 imagens das obras do artista e texto do crítico Rodrigo Naves. Houve, então, uma retomada de interesse pela produção do artista mineiro e começaram a surgir algumas exposições recuperando a obra de Farnese, mas nenhuma delas tão grande quanto a mostra em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo.
São 125 objetos espalhados por cinco salas e pelo pátio da instituição, reunidas pelos curadores Charles Cosac e Jô Frazão, que também participou da pesquisa e seleção das obras para o livro sobre Farnese, lançado em 2002. "A escolha das obras para a exposição no CCBB foi feita quase toda em cima do livro. Acrescentamos algumas inéditas, que nunca foram expostas, como é o caso das obras da coleção de Ricardo Cravo Albin (jornalista e pesquisador) e de Ana Letícia (artista plástica)", explica a co-curadora e historiadora Jô Frazão.
Farnese de Andrade iniciou sua carreira, em 1945, como aluno do pintor Guignard (1896-1962). Após se dedicar ao desenho e à gravura, passou a realizar, a partir de 1964, as grandes assemblages, objetos em que juntava diversos elementos, como oratórios, fotografias e detritos que recolhia pelos antiquários e pelas praias do Rio de Janeiro, para onde se mudou, em 1948, em busca de tratamento de uma tuberculose. Em depoimentos, Farnese dizia que essa atividade, no início, funcionava como uma terapia ocupacional. Depois, tornou-se sistemática e com o perfil de uma pesquisa organizada. Foi então que o lixo praiano e da rua, como conchas, madeira, oferendas de macumbas, imagens de santos, objetos plásticos, bonecas, entre outros passaram a ser a matéria-prima de suas obras. Como suporte, Farnese usava gamelas, oratórios, armários e caixas de resina adquiridos não só nas ruas como em antiquários, feiras e depósitos de demolição. Com a matéria-prima em mãos, ele valorizava diferentemente cada material, dando novas formas e significados aos elementos.
Embora também tenha se destacado como desenhista e gravador, foi com os objetos que Farnese ficou mais conhecido no meio das artes plásticas e é esta vertente de sua obra a principal atração da exposição. "A idéia da concepção foi não mostrar os desenhos, mas sim os objetos, que são os que mais causam impacto entre os trabalhos de Farnese e foram os menos vistos pelo público", diz Jô Frazão, que conheceu a obra do artista mineiro nos anos 80, por meio de um curta-metragem sobre Farnese, que será exibido continuamente durante a exposição. O filme foi realizado em 1970 pelo cineasta Olívio Tavares de Araújo. "Fiquei com um fascínio absoluto e ao mesmo tempo com medo. Nunca imaginei que pudesse existir um tipo de obra assim. Ele tem muitos trabalhos que são muito fortes e impactantes. Foi uma punhalada. O que chama atenção no trabalho de Farnese é que ele é muito violento, desesperador, mas depois a gente vai se acostumando".
O universo artístico de Farnese é impregnado de erotismo e religiosidade e também carregado de referências pessoais. Seus temas mais constantes são relacionados à dualidade entre a vida e a morte. Alguns críticos de arte atribuem ao caráter extremamente autobiográfico de sua obra e ao seu temperamento difícil o fato de não ter conseguido alcançar grande reconhecimento. Seus trabalhos com bonecas e santos mutilados causam estranheza e repulsa em alguns ao mesmo tempo em que provoca fascínio e paixão. "Ou você ama a obra de Farnese ou odeia, não tem meio termo", afirma Jô Frazão.
Farnese percebeu que todo trabalho artístico deve causar um choque emocional quando entrou em contato com as obras do pintor Giorgio Morandi (1890-1964), uma de suas principais influências - embora eles tenham realizado trabalhados distintos - e para quem dedicou algumas de suas peças. "Era muito jovem quando sofri um impacto ao ver as obras de Giorgio Morandi expostas em Sala Especial da 2ª Bienal Internacional de São Paulo. Passei o dia inteiro vendo sair de todas as suas obras aquele silêncio, aquela pureza, aquela perfeição. Então, eu creio que esse choque emocional, sofrido por mim em face das obras de Morandi, todo e qualquer artista criador deverá proporcionar a si mesmo em primeiro lugar", disse o artista em depoimento em 1976, registrado posteriormente no livro Gravura: Arte Brasileira do Século XX, editado pela Cosac & Naify em 2000.

Atualizando a biblioteca

Hoje pela manhã dei uma passada no Sebinho e fiz as seguintes aquisições:
- No sufoco, de Chuck Plahniuk, Rocco;
- A revolução dos bichos, de George Orwell, O Globo/Folha de São Paulo;
- Erica e seus irmãos, de Elio Vittorini, Berlendis & Vertecchia;
- Foi assim, de Natalia Ginzburg, Berlendis & Vertecchia;
- Uma questão pessoal, de Beppe Fenoglio, Berlendis & Vertecchia;
- O mar cor de vinho, de Leonardo Sciascia, Berlendis & Vertecchia;
- Argo e seu dono, de Italo Svevo, Berlendis & Vertecchia; e
- Mitologia na vida moderna, de Joseph Campbell, Rosa dos Tempos.

Um amigo aniversariante

Hoje é aniversário de um antigo amigo meu, o Filho. Vandevino Fillho, filho de Valdevino Neto. Ele mora em Recife (PE). Depois de alguns anos reecontrei-o mês passado numa viagem de que fiz pra lá. Grande Filho, batalhador, com muita história de vida. Ele é um vencedor. Há cerca de... deixe-me ver... acho que faz uns doze ou treze anos mais ou menos, ele sofreu um acidente de automóvel. Ficou paraplégico. No ocorrido seu irmão - mais novo, não lembro o nome dele - morreu. Haviam outras pessoas no carro. A irmão dele se quebrou toda, Valdilene (acho que esse é o nome dela), mas ficou bem, penso eu. Fora essa vez, encontrei-o apenas uma vez, quando aproveitei pra lhe fazer uma visita. Isso foi em 1997 ou 1998, mais ou menos. Ele morava lá desde o colegial. Estudáva-mos juntos desde a 5ª Série, ou seja, 1985. Ficamos amigo a partir do ano seguinte a esse, quando minha família mudou-se do bairro Piranga para Maria Goretth, em Juazeiro, interior da Bahia. Ficamos muito amigos então, pois morávamos bem perto, ele na rua vizinha à minha. Íamos juntos para o Colégio (Dr. Edson Ribeiro). Estudávamos juntos. Íamos juntos para as aulas de eduação física, pelas manhãs, duas ou três vezes por semana. Bons tempos aqueles... Ano passado, no dia do seu aniversário, deu-me do nada uma ânsia de tentar reecontrá-lo. Eu já estava morando aqui em Brasília (DF). Tentei localizar amigos comuns, mas não consegui. Então passei a pesquisar na internet... E consegui! Descobri que ele havia passado num concurso para auditor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. Esse concurso ocorreu em fins de 2004. Me inscrevi para os cargos de procurador e consultor jurídico dele, mas não consegui. Liguei pra lá e bingo! Ele já havia tomado posse. Consegui falar com ele, conversamos bastante, perguntamos por amigos comuns, pusemos o papo em dia, descobri que ele havia se casado (com uma louca, disse ele, por aceitar a sua condição de portador de necessidade especial). Quando liguei há pouco pra ele, estava no shopping, comprando um presente que a sua esposa mandou escolher. Naturalmente estava acompanhado por ela. Bom amigo! Bom Filho...

domingo, 14 de maio de 2006

Um contador para o meu blog

Acabei de colocar um contador no blog, by Extreme Tracking... Agora finalmente vou poder ver se de fato este egotrip está atraindo curiosos!

Cuidado com o "Grande Oráculo"

Outro dia Nemo Nox sentenciou com absoluta propriedade: O Google sabe os sites que você procura, o Google sabe as notícias que você lê, o Google sabe as imagens que você busca, o Google conhece seus grupos de interesse, o Google sabe o que você compra, o Google sabe que anúncios chamam sua atenção, o Google acompanha seus investimentos, o Google sabe onde você mora, o Google sabe que assuntos você lê em weblogs, o Google sabe que weblogs você acompanha, o Google sabe onde você vai e como você vai, o Google sabe para onde você viaja e como está o clima por lá, o Google está no seu computador e no seu telefone, o Google sabe que livros você lê e que filmes você assiste, o Google sabe quem são seus amigos, o Google sabe o que você escreve no seu weblog, o Google sabe tudo sobre quem visita o seu site, o Google vê as suas imagens, o Google ouve as suas conversas, o Google lê os seus emails... Você está preocupado com a sua privacidade ou somente feliz pelas bênçãos recebidas?

Ainda procurando o "macacão"


Ainda não encontrei o bendito "macacão", chegado desde janeiro... Na verdade, nem sei onde enfiei o danado!!! Quem encontrar favor devolver, ok?

Pensando numa viagem à Patagônia Chilena & Argentina


Busco inspiração para fazer uma almejada (e necessária) viagem à Patagônia Chilena & Argentina, como aventurou-se em fins do ano passado o Reginaldo Yeoman. Para ver o registro da sua trip, clique aqui.

sábado, 13 de maio de 2006

Saldo devedor

Sinto uma enorme necessidade de botar minhas leituras inacabas em dia... Faz até vergonha e me causa um grande vazio constatar que há cerca de um ano e meio (!) larguei esquecido num canto O Cânone Ocidental, de Harold Bloom, e e mais recentemente Crônica de uma Morte Anunciada, de Gabriel Garcia Marques... Putz! Preciso suprir essa falha com URGÊNCIA.

Hoje à noite tem show do Roberto Carlos aqui em Brasília... O ingresso individual custou a bagatela de R$ 200,00. Sério, foi isso mesmo... Não estou brincando não... Tive de engolir um prejuízo de 400 pilas para satisfazer a Madame... E teve de ser no cash, sem direito a cartão de crédito, parcelamento em 12 X sem juros ou algo que o valha... Putz! Dava pra comprar um montão de livros, cds e dvds, minhas paixões... Esses não me enchem o saco, não reclamam de tudo, não têm TPM (odeio mulher com TPM!). Aqueles são, sim, os verdadeiros amigos...

E os reforços continuam

Chegando da Capital Paulista após uma viagem de dois dias a serviço, deparei-me com uma grata supresa: na portaria estava outro item que faltava no pedido do Submarino: Laura, produção Norte Americana dirigida por Otto Preminger e estrelada por Clifton Webb, Gene Tierney, Vincent Price & Dana Andrews. A propósito, Laura também é o nome de uma das minhas irmãs...

quarta-feira, 10 de maio de 2006

Mais reforços para a DVDteca

Finalmente a Saraiva se dignou de entregar o pacote de DVDs e CDs que comprei no dia 17.04.2006, o qual continha também o presente de aniversário da Edilene, que foi, diga-se de passagem, dia 20.04 (!!!). Aparentemente o problema de deveu à ineficiência da transportadora, a Total Express... Já havia tido problemas com ela certa vez em que fiz compras no Submarino e tive a infeliz sorte de tê-la como courrier... Mas vamos lá:

terça-feira, 9 de maio de 2006


É justamente esse tipo de coisa que aqueles ratos querem ver institucionalizada...

A (in)Justiça & a mídia


O mote do dia foi a demonstração explícita de ignorância de setores ditos "respeitosos" da mídia nacional acerca do chamado Caso Pimenta Neves. Motivo da revolta: o infeliz (sim, porquer ninguém pode ser considerado "feliz" em tais circunstâncais....) foi condenado a mais de 19 anos de prisão (eu disse escrevi 19 ANOS... quem estiver achando pouco, que pense em passar esse tempo todo em "férias" numa carceragem tupiniquim), mas não saiu do tribunal do júri preso, algemado, escrachado e vilipendiado, como os repórteres de meia-pataca da Globo(sta) & Cia. Ltda. tanto queriam... Ora, esqueceram-se esses "Senhores da Lei" que, segundo a Constituição da República, ninguém pode ser considerado culpado senão após transitada em julgado a sentença penal codenatória??? E ainda se esqueceram eles que (abstraindo-se a confessada culpabilidade daquele sujeito, que praticou sim um ato absolutamente reprovável e ignóbil) tem ele o direito de apelar da sentença em liberdade??? Isso não é um privilégio, um luxo, nada disso... É um direito, ô bando de imbecis!!! Pensar e pregrar o contrário, como fez e faz essa miserável imprensa marrom que domina o Brasil com a sua pieguiçe oportunista e costumeria, é querer iludir o leitor, o expectador, o bosta do brasileiro... Pensar o contrário, querendo rasgar a Constutuição e as Leis desse combalido país, é querer retroceder ao inquisitório período medieval; é pregar o facismo! É ser partidário de regimes de exceção! É simplesmente pregar, em detrimento da liberdade, a instalação de Estado autoritário e extremista, como aliás brandam os discursistas de emegência que querem a instalação de uma ordem em favor do Direito Penal do Inimigo,à lá Gunther Jakobs & Canció Melià...

domingo, 7 de maio de 2006


Ainda não foi neste fim de semana que fui ver V de Vingança...

...E o vento levou

Ontem à noite comecei a assistir "E o vento levou" (Gone with the wind, EUA, 1939), filme dirigido por Victor Fleming e ganhador de 10 Oscar. Estrelam Clark Gable, Vivien Leigh, Leslie Howard e Olivia de Havilland. O roteiro, assiando por Sidney Howard, é baseado na obra homômima de Margareth Mitchell. Segundo Kenneth Turan, do Los Angeles Times, é "Um dos mais populares filmes da América, completamente sem rivais. Um colosso em todos os tempos". Pena que ainda não deu tempo de terminar de vê-lo (são cerca de 233 minutos de projeção)... Assim que concluir postarei um comentário com minhas impressões.

Reforço para a DVDTeca

Sexta-feira à noite, pouco antes de sair, toca o interfone e o porteiro informa que há uma encomenda para mim... A princípio bateu aquela expectativa que fosse a da Saraiva, feita no dia 17.04 (contendo o presente de aniversário da Edilene) e que ainda não chegou (grrrr)... Mas não era... Era outra, feita no último domingo, 30.04, com uma penca de DVDs. Eis a lista:

E o Vento Levou - VIVIEN LEIGH & LESLIE HOWARD & CLARK GABLE
Os Melhores Anos de Nossas Vidas - FREDRIC MARCH & TERESA WRIGHT & DANA ANDREWS & MYRNA LOY & HOAGY CARMICHAEL & VIRGINIA MAYO
Um Corpo que Cai - JAMES STEWART & KIM NOVAK
A Um Passo Da Eternidade - DONNA REED & MONTGOMERY CLIFT & DEBORAH KERR & FRANK SINATRA & BURT LANCASTER
Crepúsculo dos Deuses - GLORIA SWANSON & WILLIAM HOLDEN
A Malvada - BETTE DAVIS & CELEST HOLM & GEORGE SANDERS & ANNE BAXTER
Luz de Inverno - GUNNAR BJORNSTRAND & INGRID THULIN & GUNNEL LINDBLOM
Boulevard do Crime - ARLETTY & PIERRE BRASSER & JEAN-LOUIS BARRAULT
Assassinos Por Natureza - JULIETTE LEWIS & TOMMY LEE JONES & ROBERT DOWNEY JR. & WOODY HARRELSON
Taxi Driver - JODIE FOSTER & ALBERT BROOKS & PETER BOYLE & HARVEY KEITEL & ROBERT DE NIRO & CYBILL SHEPHERD & LEONARD HARRIS
Sindicato de Ladrões - Edição Especial - MARLON BRANDO & LEE J. COBB
Veludo Azul - ISABELLA ROSSELLINI & KYLE MACLACHLAN & LAURA DERN & DENNIS HOPPER
Nosferatu - MAX SCHRECK