[ breviário de decomposição ]

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Atualizando a biblioteca



Recentes aquisições:

- Selected Works (Col. Literary Classics), Edgar Allan Poe; New York: Gramercy Books, 1990;

- O Fauno de Mármore, Nathaniel Hawthorne; Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992;

- Mansfield Park (Col. Oxford World's Classics), Jane Austen; Oxford University Press: Oxford/New York, s/d;

- Orgulho e Preconceito (Col. Grandes Sucessos), Jane Austen; São Paulo: Abril Cultural, 1982;

- Mrs. Dalloway, Virgínia Woolf; Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980;

- Sidarta, Hermann Hesse; 42ª ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001;

- O Apanhador no Campo de Centeio (The Catcher in the Rye), J. D. Salinger; 13ª ed., Rio de Janeiro: Editora do Autor, s/d.

- O Ano da Morte de Ricardo Reis (Col. Mestres da Lituratura Portuguesa), José Saramago; Rio de Janeiro/São Paulo: Record, s/d.

Bem, o destaque da lista fica para o O Apanhador no Campo de Centeio, do norte-americano J. D. Salinger. Coincidentemente, na última quarta-feira a minha queridíssima (e sumida) amiga Lu Melo havia publicado no Sincronicidade uma interessante passagem daquele livro (para ler, clique aqui). E o cidadão do mundo (dessa ele vai rir!) Nemo Nox escreveu uma coluna sobre ele no Burburinho (para ler, clique aqui).


Mosaico com a inscrição Imagine feito no Memorial Stawberry Fields Forever, em New York.


O fato é que o livro foi, digamos, "envolvido" no caso do assassinato de John Lennon. A coisa ocorreu mais ou menos assim: na noite de 08.12.1980, quando voltava para o apartamento onde morava em New York, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao Dakota. O rapaz era Mark David Chapman, de 25 anos, um fã dos Beatles e de John, que acabou atirando em John Lennon com revólver calibre 38. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, O Apanhador no Campo de Centeio. John morreu após perder muito sangue, aos 40 anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão se juntou em frente ao Dakota, com velas e cantando canções de John e dos Beatles.

O assassino foi preso, pois permaneceu no local. Em seu julgamento alegou ter lido em O Apanhador... uma mensagem que dizia para matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua.

Após a morte de John, foi criado um memorial chamado Strawberry Fields Forever no Central Park, em frente ao edifício Dakota. #

Marcadores:

5 Comments:

  • Oi querido!!
    Fica chateado não, tá? Ando relapsa até comigo se isso serve de consolo. Estou fazendo cursinho para concurso e minha vida agora é estudar... você sabe que concursandos são os seres mais anti-sociais do mundo! hehehe
    Mas não esqueci que combinamos uma saída. Vamos tentar realizar o encontro no próximo fim de semana, tá? até porque estou curiosa acerca desses sonhos, ah, e claro, da minha prenda!
    Cada dia acredito mais e mais no conceito junguiano de sincronicidade.
    Demorei uma vida para ler o Apanhador, esperei chegar a nossa hora... normalmente é um livro muito lido pela juventude, ou como você contou aí no teu post, por curiosidade, logo depois da morte do John Lennon.
    Achei o livro bem interessante, contudo não calou fundo na minha alma... acho que foi positivo descobrir as mudanças e transformações do e no jovem Caufiel pois eu também passo por mudanças estruturais agora... a diferença é que são de outra natureza.
    Beijoca.

    By Blogger Lu, at domingo, 25 de fevereiro de 2007 às 17:05:00 BRT  

  • Oi, anjo meu!
    Como posso ficar chateado contigo Lu? Impossível! Compreendo-te perfeitamente. Quis apenas lhe provocar um pouco e... acho que consegui! rss... É que eu estava com saudades... Então quando você estiver mais tranqüila me dê notícias, viu? Um beijo muito grande!

    By Blogger Sandman of the Endless, at domingo, 25 de fevereiro de 2007 às 21:08:00 BRT  

  • Recomendo o livro 'Um, ninguém e Cem mil'
    Não me recordo o autor...
    Mas, sinto que irias gostar! ;)

    Um abraço grande deste lado do Oceano **

    By Blogger Estranha pessoa esta, at segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007 às 01:20:00 BRT  

  • "Um, ninguém e cem mil" é do Pirandello, um dos meus autores prediletos.

    A recomendação é perfeita, o livro é mesmo ótimo e trabalha uma das principais obsessões do autor: a fragmentação.

    beijo

    By Blogger Aleksandra Pereira, at segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007 às 13:25:00 BRT  

  • Sim, Estranha, a Alek realmente tem razão! O livro foi escrito pelo italiano Luigi Pirandello (1867-1936), Prêmio Nobel de literatura em 1934. Tenho um exemplar dele, com o título Um, nenhum e cem mil, numa primorosa edição da Cosac & Naify, com tradução de Maurício Santana Dias. Mas não o li ainda... Está na infindável lista de livros que tenho para ler! Acatarei a sugestão de vocês: esse será devorado em breve! A propósito, semana passada comprei do Pirandello o Donna Mimma, editado pela Berlendis & Vertecchia (a tradução é de Bruno Berlendis de Carvalho). Este livro integra a premiadíssima Coleção Letras Italianas daquela editora e faz parte da série Novelas para um ano, que engloba toda a produção novelística daquele autor. Um beijo grande, minhas queridas!

    By Blogger Sandman of the Endless, at terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 às 00:10:00 BRT  

Postar um comentário

<< Home