[ breviário de decomposição ]

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Smultronstället


Foto: Louis Huch © AB Svensk Filmindustri.


Ontem assisti em DVD Smultronstället (Morangos Silvestres, Suécia, 1957), uma obra-prima dirigida pelo mestre Ingmar Bergman, que também assina o roteiro. Com Victor Sjöströn, Bibi Anderson, Ingrid Thulin, Gunnard Björnstrand. Música de Erik Nordgren, fotografia de Gunnar Fischer, direção de arte de Gittan Gustafsson e produção de Allan Edelund. O filme venceu o Globo de Ouro (Melhor Filme Estrangeiro), o Urso de Ouro de Berlim (Melhor Filme) e recebeu uma indicação ao Oscar (Melhor Roteiro). Isak Borg, um velho professor de medicina que reavalia a sua vida enquanto viaja para a universidade em que se formou para receber um título. Na noite que antecipa a viagem, ele tem um pesadelo que o confronta com a realidade da morte. No dia seguinte, pega a estrada acompanhado da nora Marianne, em crise com seu marido Evald, que parece carregar a mesma amargura do pai. Durante a viagem, Victor recorda sua vida e compara sua história com as pessoas que cruzam seu caminho - um casal em crise, um grupo de jovens cheios de energia e esperança. Entre os jovens está Sara, que aos olhos de Victor simboliza o amor de sua adolescência e o remete ainda mais ao passado. O impacto de antigas lembranças leva o médico a um estado onírico. Entre o passado, o presente e a imaginação, Victor abandona as angústias e experimenta uma nova comunhão com a vida. #

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